sexta-feira, 24 de abril de 2009

E assim caminha o povo nas mãos dos políticos:



sexta-feira, 17 de abril de 2009

CASAMENTO


Aconteceu dia 16 do corrente,  o enlace matrimonial de RENATO e FERNANDA.
A nubente é sobrinha da esposa deste blogueiro.
Ao casal,  votos de  muitas felicidades!

quinta-feira, 16 de abril de 2009


Todos os Sábados e Domingos, à ll horas, apresentação :Ytupanacy Pereira
Rádio Clima FM - 98, 5


Pernambucano é incentivado a conhecer a própria terra

A Secretaria Estadual de Turismo e a Empresa Pernambucana de Turismo - Empetur lançaram a edição 2009 do programa Pernambuco conhece Pernambuco. Para mostrar um pouco da diversidade cultural do Estado, o Balé Popular do Recife´fez uma apresentação na solenidade, realizada no Teatro Tabocas, no Centro de Convenções de Pernambuco, em Olinda.

O programa está orçado em R$ 4,5 milhões e prevê ações de promoção e operacionalização. O Pernambuco Conhece Pernambuco conta com o apoio da Fundarpe. A expectativa é que gere uma movimentação financeira no Estado de R$ 10 milhões. A temática cultural, apontada pelo se-cretário de Turismo de Pernambuco, Sílvio Costa Filho, como o diferencial do turismo pernambucano, ganha mais destaque na segunda edição do programa.

O Secretário explicou que cada rota terá um representante da cultura local como uma espécie de embaixador do programa. “Nessa segunda edição, as equipes das secretarias de Turismo de cada município também terão a oportunidade de participar do curso de Gestão Pública para o Turismo”, disse ele, destacando que a qualificação profissional é outra meta do programa. A proposta é capacitar duas mil pessoas em cursos que contam com a parceria do Sebrae, Fundarpe e Senac.

O artesão de Tracunhaém, Mestre Nino, acredita que o Pernambuco conhece Pernambuco, além de estimular os artistas do Estado, também vai incentivar outros ramos do Turismo. “O programa será bom para os artesãos como também para os donos de hotéis, bares e restaurantes”, disse no vídeo em que apresentou um balanço do programa no exer-cício de 2008.

Empreendedor do ramo hoteleiro, Eduardo Cavalcanti, dono do Hotel Fazenda Portal de Gravatá, afirmou que seu interesse pelo turismo interno começou há mais de 40 anos. “Fui suspenso pelo diretor do colégio por 12 dias. Como não podia falar para meus pais, aproveitava o período das aulas para visitar museus e exposições”, brincou. Para Cavalcanti o Pernambuco conhece Pernambuco é muito importante por estimular o povo pernambucano a conhecer seus próprios atrativos.

O programa iniciou sua versão 2009 na Rota do Vinho -Vale do São Francisco, nas cidades de Petrolina, em Pernambuco, e Juazeiro, na Bahia, numa programação que segue até o próximo domingo. De acordo com o presidente da Empetur, José Ricardo Diniz, a rota é cenário do 10 Encontro Enogastronômico do Vale do São Francisco, em parceria com a Bahiatursa. “Com a iniciativa procuramos fortalecer o segmento do enoturismo, levando informações e motivando os profissionais e empresários da região a consumir e promover o consumo dos vinhos produzidos no vale”.

Além do evento enogastronômico, o Pernambuco Conhece Pernambuco oferece nos municípios da rota as oficinas de qualificação profissional, posto de informação turística e atrações culturais. Na orla do Rio São Francisco, em Petrolina, estão acontecendo shows de artistas da região como Camila Yasmine e Targino Gondim, além do intercâmbio com artistas de outras regiões do Estado como Maciel Melo, Banda Território, Maestro Spok e com Leci Brandão, cantora conhecida nacionalmente.

Balanço - Em 2008, foram promovidos seis eventos de culminância do Pernambuco Conhece Pernambuco. A taxa de ocupação média dos meios de hospedagem, por conta dos eventos, foi de 80%. A permanência média dos visitantes foi de 5,7 dias. As oficinas qualificaram 1.250 pessoas. Foram implantados seis postos de informações turísticas. Os eventos de celebração reuniram cerca de 70 mil pessoas, sendo 56% turistas e 44% excursionistas.


terça-feira, 14 de abril de 2009

GRAVATÁ é assim:

Chalés aconchegantes, ponteiros marcando apenas dez graus, chocolate quente, música no festival de inverno e, para o almoço, buchada de bode. Na cidade de Gravatá, no agreste pernambucano, as tradições nordestinas convivem com as baixas temperaturas. O município fica a 447 metros de altitude e tem o clima mais frio da região.

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Gravatá está localizada a 85km da capital de Pernambuco, no topo de uma serra no Planalto da Borborema. Na maior parte do ano, a temperatura fica em torno de 22 graus, mas de maio a agosto o frio chega com força. A cidade é uma das principais no Circuito do Frio de Pernambuco, que todos os anos leva shows de música e dança também para Garanhuns e Triunfo, de julho a agosto.

A chuva, que também chega nesta época do ano, pode ser o único problema para os passeios, como o que é feito na rua Duarte Coelho. Nela, ficam mais de 60 lojas, pequenas casas onde se vende artesanato e móveis produzidos na cidade. O estilo rústico predomina na arquitetura e nos móveis, que podem ser feitos ao gosto do freguês e desenhados pelos artistas na hora. 

Se a opção for pelo conforto, os restaurantes têm grande variedade. Além da buchada, há outros pratos tradicionais como a galinha de cabidela (frita com toucinho e regada com um pouco de vinagre). Mas, com a chegada do inverno, também não faltam fondues e chocolates caseiros. 

A arquitetura tem algumas curiosas heranças européias. Os ingleses deixaram por lá no século XIX uma seqüência de 14 túneis de pedra que serviram para a passagem de uma linha férrea que escoava a produção de cana-de-açúcar. É da mesma época o palácio de estilo português que hoje é a sede da prefeitura.    


sábado, 11 de abril de 2009

PRESERVAÇÃO : SERRA DO CONTENTE

Uma mata de 900 hectares, protegida por uma muralha natural de dois quilômetros de extensão. Essa é uma definição sucinta para a Serra do Contente, descoberta da equipe do Nordeste Viver e Preservar localizada em Gravatá, no Agreste pernambucano. A reserva fica no ponto mais alto da cidade, a 700m acima do nível do mar.

Nesse brejo de altitude, bromélias nascem no topo de árvores centenárias e os jardins de flores tropicais são regados pelas nascentes e pelo riacho que corta a mata. “Essa altitude vai sempre barrar os ventos q vêm do oceano atlântico e promover a continuidade das chuvas”, diz a bióloga Maria José da Hora.

Essa floresta nativa preservada – a originária Mata Atlântica do Agreste – está a sete quilômetros de distância de Gravatá, que é vista do alto. Como se não fosse bom o suficiente o fato de a região estar preservada, o melhor é que parte da mata vai se transformar em reserva particular de patrimônio natural (RPPN). Os donos do terreno estão esperando autorização do Instituto Chico Mendes.

A idéia da preservação veio de Mário Alves, que tinha dívidas a pagar com a natureza: ex-caçador arrependido, ele decidiu acabar com seu lado predador para se transformar num ambientalista. 

“Comecei a mudar o comportamento de uns oito anos pra cá e com esse resgate, decidimos, eu e meu irmão, comprar uma propriedade aqui nessa área de mata atlântica e a começar a fazer um projeto ecológico em cima dessa idéia de preservação. Resgatar esse nosso débito com a natureza, buscando trazer educação para as pessoas, fazer daqui um pólo de educação, de inserção social, para quem sabe daqui a 10 anos não haver mais caçadores”, explica.

Dentro da floresta, um paredão de quase dois quilômetros de extensão protege a vegetação do vento. As árvores crescem perto das rochas e, muitas vezes, raízes e pedras se misturam. Em outro contraste, uma árvore de 30m de altura abriga a menor abelha brasileira, segundo a bióloga Maria José da Hora.

“Essa é a abelha jati, nativa, a menor que temos no Brasil. Ela produz uma quantidade de mel muito pequena, cerca de um copo ao ano, mas a comunidade do entorno utiliza o mel porque acredita que é medicinal”, diz a especialista.

Mas não são apenas as abelhas que circulam na Serra do Contente: gaviões de rabo barrado cortam o céu e as cavernas escondem rastros de jaguatiricas, animal quase extinto na região: ossadas de tatus, cotias, quatis e porcos selvagens provam que mas elas caçam e vivem bem nesse ecossistema preservado de maneira exemplar.