segunda-feira, 5 de abril de 2010

Gravatá terá complexo turístico de R$ 300 mi

Gravatá vai ganhar um superprojeto imobiliário, turístico e de lazer no valor total de R$ 300 milhões. O Complexo Ecoturístico Karawa Tã vai ocupar uma área de 200 hectares, próxima a BR-232. O complexo engloba a construção de 400 casas em seis condomínios, um resort, pousada, spa e shopping, entre outras coisas. A obra é da PKF Empreendimentos, empresa formada por três sócios: Fernando Oliveira Barros, Paulo Roberto Barros e Silva e Gustavo Krause.

A primeira etapa do empreendimento, que vai levar entre seis e oito anos para ficar totalmente pronto, vai ser lançada no próximo dia 3. É a Ecovila Umari, um condomínio com 46 lotes que variam de 680 a 1.200 metros quadrados. O preço de cada miniterreno começa em R$ 100 mil. Cerca de 20% desse valor vai ser pago à vista e o restante pode ser dividido em até 60 meses.

Além das casas, o empreendimento vai ter área de lazer com itens como salão de festas, playground, açude e quadra de tênis. A infraestrutura do projeto vai ser entregue em seis meses e as casas já poderão começar a serem construídas ainda este ano. As outras cinco ecovilas terão projetos semelhantes.

“Não podemos prever quando cada parte do empreendimento vai ficar pronta porque isso depende da aceitação do mercado. Mas sabemos que vamos entregar a parte da infra-estrutura da primeira ecovila ainda este ano, com certeza”, explica Paulo Roberto Barros e Silva.

Até 2011, uma parte do complexo de atrações turísticas do empreendimento deve ficar pronta. “Vamos ter trilhas ecológicas, mirantes, pistas de moutain bike e quadriciclos”, afirma. Na parte de lazer, o projeto ainda conta com a construção de um teleférico ligando a entrada do complexo a uma montanha de 180 metros de altura que fica do outro lado do terreno.

Metade dos 200 hectares do projeto será ocupada por uma reserva ecológica. A primeira etapa das construções hoteleiras será uma pousada com 60 cabanas rústicas, que terão contato direto com a parte verde, assim como o restante do complexo. Um dos atrativos naturais é o fato de o terreno ficar localizado em um vale.

O resort será composto por 60 apartamentos, 60 bangalôs e 400 flats. Outros 60 apartamentos serão erguidos para fazer parte do spa, que contará ainda com academias de ginástica e piscina aquecida.

O ano de 2013 é a previsão de construção do shopping clube que deve ser composto por bares, restaurantes, 30 lojas e até pista de patinação no gelo. “A nossa ideia é conquistar três tipos de público: as pessoas que vão ter uma segunda residência no complexo, os hospedes da parte hoteleira e as pessoas que passam por Gravatá e querem usufruir de todo o lazer proporcionado pelo projeto”, informa Barros e Silva.

Os grupo formado pelos três sócios começou a adquirir terras na área em 1990. Depois de comprar 200 hectares, eles resolveram definir um projeto para o terreno. O lançamento do complexo só não foi feito há anos porque o grupo esperava a duplicação da BR-232 e a melhoria do abastecimento de água do município, que já foi bem precário.