terça-feira, 15 de abril de 2014

Porque nossos dedos enrrugam na água?
Já se perguntou porque nossos dedos ficam com rugas depois de muito tempo dentro d’água?
Pois então, assim como nos pneus as rugas melhoram o atrito em contato com objetos ou superfícies lisas.
Nós humanos temos esta característica de suma importância para mantermos o equilíbrio em pisos molhados, sair de rios, da piscina ou do mar agarrando-se a pedras ou pisos escorregadios. Por este motivo é que as rugas aparecem somente nas extremidades e não no resto do corpo.
Até agora achávamos que se tratava apenas da absorção da água pela pele. Porém um artigo publicado na revista Brain, Behavior and Evolution oferece mais evidências de que o enrugamento é controlado pelo cérebro para que o corpo se adapte com o contexto em que ele se encontrar.
No estudo, neurobiólogos examinaram 28 dedos enrugados pela água. Eles descobriram que todos tinham um padrão de sulcos semelhantes não conectados, que iam se distanciando um do outro conforme se afastavam das pontas dos dedos.
As rugas permitem, então, que a água escorra no momento em que as pontas dos dedos pressionam superfícies molhadas, criando mais contato com a superfície e melhor aderência.
Eles planejam estudar se os dedos enrugados são de fato melhores para segurar objetos e se os mamíferos que vivem em habitats molhados estão mais propensos a possuí-los.

Para cada carro novo vendido, uma árvore será plantada



 
foto
Foto: Paulo Ribas / arquivo / Correio do Estado
Lei pretende amenizar consequências dos efeitos da poluição
 A lei proposta pelo vereador Mário César, do PMDB, que obriga as concessionárias de veículos fornecerem mudas de árvores para o plantio, como forma de amenizar as consequências do efeito estufa, foi sancionado pelo prefeito de Campo Grande.
A nova regra, que está valendo a partir de hoje, determina que, ao fim de cada mês, a concessionária deverá doar uma muda de árvore ao município para cada automóvel novo vendido.
As mudas deverão ser fornecidas para a Secretaria Municipal de Meio Ambiente e Desenvolvimento Urbano (Semadur) ou poderá ser feito pela própria concessionária, por meio de cooperativas, organizações não-governamentais ou empresas privadas com atuação na área ambiental.
O plantio deverá ser efetuado no prazo de 12 (doze) meses, contados da data da comercialização do veículo, e será feito em áreas de preservação permanente, reservas florestais, parques, jardins, corredores ecológicos, assim como em outro ambiente ecologicamente apropriado ao plantio, sempre acompanhado por biólogo e seguindo o disposto no Plano Diretor de Arborização Urbana de Campo Grande.
A punição para a concessionária que não cumprir o estabelecido em lei será 0,5% do valor de cada veículo vendido que não foi compensado com o plantio de árvore. Para um veículo popular, por exemplo, cujo valor gira em torno de R$ 30 mil, a multa seria R$ 150. O dinheiro será destinado a Semadur, responsável pela fiscalização da Lei. 
Poluição
Com 397,3 mil veículos — o correspondente a 40% da frota no Estado, segundo o Departamento Estadual de Trânsito (Detran) — a Capital é atualmente responsável por 36,64% poluição atmosférica provocada por veículos em Mato Grosso do Sul, totalizando 49,4 mil toneladas de substâncias químicas como monóxido de carbono, óxido de nitrogênio, metano, aldeído, hidrocarbonetos não metanos, dentre outras. 
Meio Ambiente
O chamado Efeito Estufa é causado pela derrubada das florestas e também pela liberação de monóxido de carbono, substância tóxica emitida pelos veículos.
A principal consequência do efeito estufa é a mudança climática drástica. Além disso, áreas cultiváveis férteis poderão entrar em processo de desertificação, poderão aumentar a incidência de tempestades, tornados e outras catástrofes naturais bem como derretimento das geleiras nos polos, causando aumento no nível dos oceanos.