sábado, 14 de maio de 2011

Carteiras de artesãos gravataenses começam a ser entregues a partir de segunda-feira
A carteira é um documento com o qual os trabalhadores poderão assegurar a comercialização do artesanato com isenção de ICMS e outros benefícios.
Dando continuidade a ação de cadastramento dos artesãos do município realizado em 2010 pelo Programa Artesão Brasileiro (PAB) em Gravatá, através do programa do Ministério da Indústria e Comércio Exterior e a Agência de Desenvolvimento Econômico de Pernambuco, serão entregues aos artesãos gravataenses a partir da próxima segunda-feira (16/05) no Memorial de Gravatá as carteiras confeccionadas pelo PAB.


Os artesãos deverão comparecer de segunda a sexta-feira, das 08 às 17 horas no Memorial de Gravatá. A carteira é um documento com o qual os trabalhadores poderão assegurar a comercialização do artesanato com isenção de ICMS e outros benefícios, além de fundamentar uma comparação do nível sócio-econômico do artesão no Estado e no restante do país. Essas informações também subsidiarão a definição de políticas públicas e o planejamento de ações.


Informações: Memorial de Gravatá - 3563-9075

Mais árvores para Gravatá


Com um ambicioso projeto de arborização urbana em Gravatá, no Agreste, distante 80 quilômetros do Recife, o projeto Cidade Verde já delimitou o espaço do que num futuro próximo será o Bosque Buganville, o segundo criado na cidade. A área de oito mil metros quadrados já está toda cercada. Pronta para receber as duas mil mudas de várias espécies.

Há 15 dias, servidores da prefeitura plantaram 600 mudas numa área perto da Ponte da Fábrica, formando assim o Bosque Caramuru, o primeiro criado pelo Cidade Verde. A meta do projeto é plantar, ao todo, 13 mil mudas até o fim do ano, em todo o município.

Além de escolher áreas às margens do Rio Ipojuca, ajudando na recuperação da mata ciliar, o Cidade Verde, aprovado no Fundo Estadual do Meio Ambiente (Fema), estimula a arborização no Centro de Gravatá. O fundo financia projetos que contribuem para a diminuição das mudanças climáticas.

O valor liberado foi de R$ 40 mil, para um ano de atividade. “Não temos inicialmente como calcular isso, mas é certo que vamos preservar esse clima agradável da cidade”, afirmou o secretário de Meio Ambiente, Aarão Neto, engenheiro agrônomo por formação e especialista em gestão ambiental.

Com os recursos, a prefeitura investiu na seleção de cinco alunos, para formar o grupo de agentes ambientais. A tarefa deles foi ir de casa em casa, numa consulta para saber quem gostaria de adotar uma árvore em sua calçada. Cerca de três mil moradores responderam positivamente.

“Dessa forma, conseguimos traçar uma espécie de mapa da cidade, com os pontos onde colocamos as mudas. A adoção é importante. Temos que ter a certeza de que a população vai cuidar das árvores”, disse o secretário de Meio Ambiente.

O trabalho de plantar as mudas foi dado aos funcionários da Secretaria do Meio Ambiente de Gravatá. Mas a prefeitura pensa na possibilidade de incluir alunos da redes municipal e estadual.

“Árvore é vida e preservação. Essa ação tem com um dos objetivos recuperar a mata ciliar do Rio Ipojuca. Ensinar aos mais jovens que as plantas, de um modo geral, desempenham papel fundamental em nosso cotidiano é também outro ganho do Cidade Verde”, pregou Aarão Neto.