domingo, 2 de janeiro de 2011

Alunos de escolas particulares usam mais drogas que os de colégios públicos



Foto ilustrativa




Estudo diz que consumo de entorpecentes entre estudantes caiu pela metade


Levantamento sobre o consumo de drogas entre alunos do ensino fundamental e médio da rede pública nas capitais brasileiras aponta queda de 49,5% no uso de entorpecentes, informaram nesta quinta-feira (16) a Senad (Secretaria Nacional de Políticas sobre Drogas) e o Cebrid/Unifesp (Centro Brasileiro de Informações sobre Drogas Psicotrópicas da Universidade Federal de São Paulo).

Os pesquisadores ouviram 50.890 estudantes, com predomínio da faixa etária de 13 a 15 anos, sendo 31.280 da rede pública de ensino e 19.610 da rede particular. Como estes últimos entraram no levantamento apenas nesse ano, não possível comparar a evolução do consumo entre eles.

Ainda assim, os números mostram uma disparidade grande. Segundo o levantamento, 13,6% dos alunos de escolas privadas consultados afirmaram ter usado algum tipo de droga (exceto álcool e tabaco) nos 12 meses anteriores à pesquisa. Na rede pública, esse percentual é de 9,9%.

Entre os alunos da rede pública, 24,2% afirmaram já ter feito uso de drogas pelo menos uma vez na vida. Já entre os da rede privada, 30,2% admitiram já ter experimentado algum entorpecente.

Dentre as substâncias ilícitas mais consumidas estão maconha, cocaína, crack, anfetaminas, solventes, ansiolíticos, esteroides, LSD, êxtase, anfetamina e bebidas energéticas misturadas ao álcool.

A pesquisa, no entanto, verificou que o consumo de quase todas essas substâncias caiu nos últimos seis anos. A droga que apresentou maior percentual de redução foi o solvente, usada mais como cola de sapateiro. De 14,1% de uso recorrente, a droga caiu para 4,9%. Ainda está à frente da maconha, que caiu de 4,6% para 3,7%, e do crack, que apresentou redução de 0,7% para 0,4%.

A cocaína, no entanto, apresentou crescimento no consumo. Em 2004, 1,7% dos estudantes da rede pública afirmaram consumir a droga pelo menos uma vez ao ano. Em 2010, o percentual subiu para 1,9%.

O consumo de álcool caiu 35,1% entre os alunos de escolas públicas. Já o de tabaco, apresentou redução de 37,6%.


'Sono de beleza' não é mito, diz estudo



BBC Brasil

Pesquisadores afirmam que pessoas privadas de sono por longos períodos parecem menos atraentes e saudáveis do que as que dormiram bem


Um estudo sueco publicado na revista especializada British Medical Journal diz que a ideia de que as pessoas precisam de um "sono de beleza" está correta.

Os pesquisadores do Instituto Karolinska, em Estocolmo, afirmam que pessoas privadas de sono por longos períodos parecem menos atraentes e saudáveis do que as que dormiram bem.

A equipe de cientistas escolheu 23 homens e mulheres para serem fotografados depois de oito horas de sono e novamente após ficarem acordados por 31 horas.

Em seguida, o grupo pediu a observadores que avaliassem as fotografias.

As imagens obedeceram a um padrão. Todas as pessoas estavam à mesma distância da câmera, nenhuma usava maquiagem e todas tinham a mesma expressão.

Segundo o relatório da pesquisa, os rostos dos voluntários quando estavam privadas de sono foram percebidos como menos saudáveis, mais cansados e menos atraentes do que nas fotos após terem dormido oito horas.

Apesar de ser bastante conhecido, os pesquisadores diziam que faltava comprovação científica do conceito de "sono de beleza".

Os cientistas dizem que os resultados podem ajudar em consultas médicas, permitindo que o médico detecte mais facilmente sinais de doença nos pacientes.