quarta-feira, 25 de julho de 2012


As mídias sociais nas eleições


Por Acácia Lima
Inegável fonte de informações, entretenimento, divulgação e interatividade, as mídias sociais terão papel fundamental nas eleições brasileiras de 2012. Já usada como ferramenta de campanha, a internet diminuiu o poder da TV - enquanto o candidato apresenta seu plano de governo, os eleitores estão falando ao celular e navegando no Facebook e Twitter.
Utilizadas com extremo sucesso na campanha de Barack Obama durante a corrida presidencial americana de 2008, as redes sociais não só o aproximaram dos seus eleitores, como também foram responsáveis por 47% do dinheiro arrecadado, só no Twitter.
Além do Facebook e Twitter, outro canal de grande importância é o YouTube. Se na TV os candidatos controlam sua imagem, no YouTube qualquer pessoa pode divulgar um pequeno vídeo feito com o próprio celular. Aliás, esse será o grande desafio das próximas eleições: a regulamentação das mídias sociais.
Segundo a ministra-chefe da Secretaria de Comunicação da Presidência da República, Helena Chaves, durante a Conferência Legislativa sobre Liberdade de Expressão, na Câmara dos Deputados, “o número de pessoas que lidam com as redes sociais é enorme e não há nada a ser feito em termos de regulamentação por causa da liberdade de expressão. Esse é o desafio porque há pessoas que entram na Justiça reclamando dos abusos que destroem reputações”.
A ministra disse ainda que a internet é um dos espaços mais caóticos de expressão e é quase impossível de ser fiscalizado. “Acho quase impossível fiscalizar [a internet]. É uma sinuca de bico e temos que encontrar a medida certa, mas nada que controle o conteúdo”, defendeu.
Dessa forma, caberá ao candidato que decidir utilizar as mídias sociais em sua campanha vigiar constantemente os perfis a fim de interagir nas boas e más mensagens a seu respeito.
Alguns eleitores, entretanto, já estão se manifestando contra as campanhas via Facebook, defendendo o direito de usar esse espaço apenas para os assuntos de sua livre escolha.
Este é, portanto, outro desafio desta campanha. Além de controlar o que é publicado, os candidatos terão que descobrir uma maneira de envolver e engajar o eleitor, sem invadir seu espaço e sem correr o risco de ser “excluído”. Está lançada a tarefa.

R$ 179 milhões foram gerados no São João do interior de PE



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Festejos como de Caruaru (foto acima), no Agreste, e Arcoverde, no Sertão, tiveram os maiores números de visitantes do Estado.
 
Cidades do interior de Pernambuco, como Caruaru, Gravatá e Pesqueira, no Agreste, Carpina, na Mata Norte, e Arcoverde e Petrolina, no Sertão, continuam fazendo as maiores festas juninas do Brasil e os números comprovam isso. De acordo com pesquisa realizada pela Empresa de Turismo de Pernambuco (Empetur), neste ano, R$ 179 milhões foram deixados pelos 595 mil visitantes que passaram pelo Estado. Um aumento de 25% em relação a 2011.

A ocupação hoteleira em importantes polos, como Caruaru e Arcoverde, ficaram em 96%. Os dados também apontam que os visitantes gastaram mais do que no ano passado. O gasto médio do turista foi de R$ 109 contra os R$ 88,54 registrados em 2011.

Ainda segundo a pesquisa, 88% dos visitantes avaliaram positivamente os atrativos turísticos e a infraestrutura enquanto 85% aprovaram os festejos juninos das cidades pesquisadas. O que explica porque 94% declararam que recomendariam o São João de Pernambuco para outras pessoas.


A PESQUISA Levando em consideração os dados coletados em duas sondagens para projetar os números globais, a Pesquisa do Perfil Socioeconômico do Visitante do São João 2012 foi elaborada e aplicada pela Unidade de Gestão da Informação da Empetur em Arcoverde, Petrolina, Caruaru, Gravatá, Pesqueira e Carpina. Nas primeiras quatro cidades, o levantamento foi feito entre os dias 22 e 24 de junho. Nas duas últimas, a pesquisa foi feita nos dias 22 e 23 de junho. Além da pesquisa presencial, a Empetur também fez um levantamento por telefone na rede hoteleira de 21 municípios do Estado nos período de 25 a 28 de junho. A metodologia utilizada é aceita pela Organização Mundial do Turismo (OMT).


Fonte  :   JC