Cirurgia bariátrica cura diabete em 88% dos pacientes
Um estudo brasileiro mostrou que a cirurgia bariátrica pode auxiliar o combate à diabete do tipo 2 em pessoas com obesidade moderada. O trabalho, publicado na revista Diabetes Care, da Associação Americana de Diabete, avaliou 66 pacientes por seis anos, o acompanhamento mais longo até agora.
O Conselho Federal de Medicina já considera a cirurgia bariátrica uma alternativa válida no tratamento de pessoas com diabete aliada a obesidade grave ou mórbida (ou seja, com índice de massa corporal superior a 35 kg/m²).
O trabalho recém-publicado avaliou pacientes com obesidade moderada (índice de massa corporal entre 30 e 35 kg/m²) que recebiam tratamento no Hospital Oswaldo Cruz, em São Paulo. Cerca de 88% dos participantes tiveram remissão do diabete - os médicos não costumam falar em cura.
Depois de um período que variou de 3 a 26 semanas, eles deixaram de utilizar remédios orais e, desde a cirurgia, os sintomas não retornaram. Nos demais pacientes, mais de 11% registraram melhora no controle de açúcar no sangue.
Todos passaram por uma cirurgia conhecida como bypass gástrico, o mais popular tipo de cirurgia bariátrica no mundo. "Utilizamos a técnica mais difundida e bem estabelecida", explica Ricardo Cohen, coordenador do estudo e presidente da Sociedade Brasileira de Cirurgia Bariátrica e Metabólica.
Cohen afirma que a cirurgia deve ser cogitada quando outras alternativas clínicas já foram descartadas por se revelarem ineficazes. "O paciente que não reage a outros tipos de tratamento pode receber a indicação da cirurgia", aponta o médico. "Mas antes é preciso tentar mudanças nos hábitos e medicamentos." As informações são do jornal O Estado de S.Paulo.
fonte: Agência Estado
O Conselho Federal de Medicina já considera a cirurgia bariátrica uma alternativa válida no tratamento de pessoas com diabete aliada a obesidade grave ou mórbida (ou seja, com índice de massa corporal superior a 35 kg/m²).
O trabalho recém-publicado avaliou pacientes com obesidade moderada (índice de massa corporal entre 30 e 35 kg/m²) que recebiam tratamento no Hospital Oswaldo Cruz, em São Paulo. Cerca de 88% dos participantes tiveram remissão do diabete - os médicos não costumam falar em cura.
Depois de um período que variou de 3 a 26 semanas, eles deixaram de utilizar remédios orais e, desde a cirurgia, os sintomas não retornaram. Nos demais pacientes, mais de 11% registraram melhora no controle de açúcar no sangue.
Todos passaram por uma cirurgia conhecida como bypass gástrico, o mais popular tipo de cirurgia bariátrica no mundo. "Utilizamos a técnica mais difundida e bem estabelecida", explica Ricardo Cohen, coordenador do estudo e presidente da Sociedade Brasileira de Cirurgia Bariátrica e Metabólica.
Cohen afirma que a cirurgia deve ser cogitada quando outras alternativas clínicas já foram descartadas por se revelarem ineficazes. "O paciente que não reage a outros tipos de tratamento pode receber a indicação da cirurgia", aponta o médico. "Mas antes é preciso tentar mudanças nos hábitos e medicamentos." As informações são do jornal O Estado de S.Paulo.
fonte: Agência Estado