terça-feira, 14 de abril de 2009

GRAVATÁ é assim:

Chalés aconchegantes, ponteiros marcando apenas dez graus, chocolate quente, música no festival de inverno e, para o almoço, buchada de bode. Na cidade de Gravatá, no agreste pernambucano, as tradições nordestinas convivem com as baixas temperaturas. O município fica a 447 metros de altitude e tem o clima mais frio da região.

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Gravatá está localizada a 85km da capital de Pernambuco, no topo de uma serra no Planalto da Borborema. Na maior parte do ano, a temperatura fica em torno de 22 graus, mas de maio a agosto o frio chega com força. A cidade é uma das principais no Circuito do Frio de Pernambuco, que todos os anos leva shows de música e dança também para Garanhuns e Triunfo, de julho a agosto.

A chuva, que também chega nesta época do ano, pode ser o único problema para os passeios, como o que é feito na rua Duarte Coelho. Nela, ficam mais de 60 lojas, pequenas casas onde se vende artesanato e móveis produzidos na cidade. O estilo rústico predomina na arquitetura e nos móveis, que podem ser feitos ao gosto do freguês e desenhados pelos artistas na hora. 

Se a opção for pelo conforto, os restaurantes têm grande variedade. Além da buchada, há outros pratos tradicionais como a galinha de cabidela (frita com toucinho e regada com um pouco de vinagre). Mas, com a chegada do inverno, também não faltam fondues e chocolates caseiros. 

A arquitetura tem algumas curiosas heranças européias. Os ingleses deixaram por lá no século XIX uma seqüência de 14 túneis de pedra que serviram para a passagem de uma linha férrea que escoava a produção de cana-de-açúcar. É da mesma época o palácio de estilo português que hoje é a sede da prefeitura.    


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