domingo, 28 de fevereiro de 2010

Turismo – Suecos visitam Gravatá em busca de natureza e passeios eqüestres
Eles atravessaram o atlântico em busca das maravilhas do Brasil e vieram parar em Gravatá. O turismo por aqui se expande a níveis internacionais
O que faz um grupo de suecos vir ao Brasil atravessando mais de dez mil quilômetros cruzando o Oceano Atlântico? Para Malin Torekull, uma sueca que vive por aqui a quase 15 anos é a procura pela natureza e neste caso por passeios a cavalos. São cinco europeus que estão em Gravatá e vieram em busca disso tudo. O destino foi a Pousada Ecológica Sempre Verde onde Marlin administra. Um lugar que prima pela preservação da natureza e o cuidado com cavalos. Até aproxima segunda feira a turma de suecos fica na cidade e está aproveitando a natureza em pleno Brejo de Altitude. O clima de Gravatá agrada até quem mora fora do Brasil.

O grupo chegou através de contatos que Malin mantém na Suécia. São pessoas em férias e que trabalham em áreas diferentes. Mas elas tem algo em comum. Todas adoram cavalos e praticam equitação no país de origem. “É a segunda vez que eu venho. Gostei tanto que retornei”, disse Kerstin Blaback, uma professora de equitação que visita muitos países em busca de aperfeiçoamento no esporte e descanso. “Ela não costuma voltar ao país onde visitou, sempre procura lugares novos, mas se encantou por aqui e resolveu voltar”, completou Malin Torekull. Os turistas se encantaram com a região e o clima da pousada ecológica foi fundamental para isso.

A pousada fica em uma área privilegiada de Gravatá. Nos brejos de altitude a 11 quilômetros do centro da cidade, onde o clima sempre é estável podendo chegar aos 15 graus no período de inverno e no verão não passa dos 25. Malin chegou ao Brasil na década de 90 e quando conheceu o atual marido em Olinda veio para Gravatá através de indicações de amigos. “Nós procuramos os brejos para morar e por aqui ficamos, realizei meu sonho que era criar cavalos”, conta bastante empolgada. Uma das suas maiores preocupações é com a questão ambiental. Tudo na pousada é dedicado a preservação. Da plantação de orgânicos até a separação do lixo. Uma casa simples, bem ao estilo rural e com o conforto da natureza. Alguns móveis são reaproveitados com madeira usada e até luminárias com energia solar ficam disponíveis para os turistas. “Quero manter tudo verde e preservar. Onde foi destruído quero reflorestar”.

Esses cuidados fizeram do lugar um atrativo para turismo internacional. Não é a primeira vez que ela recebe hóspedes estrangeiros. Seu pequeno lugar ganhou fama principalmente na Suécia. Até voluntárias Malin conseguiu trazer. São duas jovens que vieram do velho continente para se dedicar ao trabalho no campo. Junto com ela, as voluntárias visitam os sítios vizinhos para auxiliar os produtores e alertar sobre questões de preservação ambiental.

Os turistas se encantam com a dedicação de Malin. Entre as atividades que praticam está o passeio a cavalo na região. Nesta quarta feira 24, o grupo passou o dia visitando as propriedades em um passeio com parada para almoço e banho de bica. Perguntada sobre o que vai levar de melhor do Brasil a professora sueca Kerstin Blaback disse em tom de descontração: “Os maracujás”. Ela se encantou pelo fruto que só conhecia em menor tamanho e com sabor diferente. Com certeza uma viagem inesquecível para ela que retorna à Europa com um gostinho do Brasil na boca.

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