Você se apaixonou? Veja o que vai acontecer
Basicamente, é pura química. Quando você está apaixonado, seu cérebro se comporta como se você estivesse sob o efeito de drogas. Aliás, de um coquetel: adrenalina, dopamina, serotonina e uma série de outras substâncias são liberadas na corrente sanguínea e nos impedem de pensar claramente, tomar decisões sensatas e, inclusive, sermos nós mesmos.
Então você está mesmo a fim de alguém?
É o começo de uma montanha russa química dentro do seu cérebro. Segura firme, pois se você entrar nessa parada, não tem volta. 3, 2, 1…
1. Você fica na maior agitação quando sua paixão está por perto, o coração bate mais rápido e as mãos ficam úmidas.
2. Seus pensamentos beiram a obsessão.
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Quando você se apaixona, os níveis do hormônio serotonina (que tem um efeito calmante) parecem diminuir. Os níveis de serotonina também diminuem em pessoas com Transtorno Obsessivo-Compulsivo, o que talvez explique porque você não consegue parar de pensar no alvo da sua paixão.
3. Você acha que ela é praticamente perfeita.
O que, na realidade, talvez não seja ruim. Um estudo descobriu que pessoas que idealizavam seus parceiros (e vice-versa) eram mais felizes em seus relacionamentos.
4. Seus níveis de cortisol aumentam quando você está se apaixonando.
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Também conhecido como hidrocortisona, o cortisol é um hormônio liberado em reação ao stress. Não é bem uma surpresa, já que essa situação pode ser muito estressante.
5. Nas mulheres, a testosterona aumenta, mas nos homens, ela diminui.
E isso meio que equilibra as coisas, “como se a natureza quisesse eliminar as diferenças entre homens e mulheres, porque é mais importante sobreviver [e acasalar] neste momento”, foi o que a pesquisadora Donatella Marazziti disse àrevista New Scientist.
6. Se você tiver sorte, será correspondido.
Isso é mais provável se a pessoa tiver genes diferentes dos seus, diz a conclusão de um experimento em que mulheres cheiraram camisetas de homens. A esmagadora maioria preferiu camisetas de homens com genes do sistema imunológico diferentes dos seus.
7. Você também pode esperar euforia, falta de sono, perda de apetite, e uma onda de motivação.
Pode agradecer ao neurotransmissor dopamina por isso. A dopamina também é responsável por tornar o amor algo viciante (entre muitas, muitas outras coisas que faz).
8. E quando vocês finalmente se beijam? DÁ-LHE DOPAMINA.
A dopamina tem picos durante experiências novas e faz com que a gente queira mais e mais.
9. Beijar também faz com que as pupilas se dilatem.
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Talvez seja por isso que a gente fecha os olhos.
10. Seu coração bate mais rápido também, e mais oxigênio chega ao seu cérebro.
Tudo graças à epinefrina e norepinefrina, neurotransmissores que provocam a reação de luta ou fuga.
11. O hormônio oxitocina também pode ser despertado pelo beijo.
Muitas vezes chamada erroneamente de “hormônio do amor” ou “molécula moral”, a oxitocina pode fazer muitas coisas, dependendo do contexto. Mas dizem que ela ajuda a manter vivo o amor num relacionamento, muito tempo depois do fim da lua de mel.
12. Com o tempo, beijar pode diminuir seus níveis de cortisol, o hormônio do estresse.
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13. Com o tempo, os outros hormônios que ficaram um pouco doidos retornam ao normal.
Mais ou menos um ano depois de ter se apaixonado, seu níveis de serotonina devem retornar ao normal, e os pensamentos obsessivos desaparecem.
E se o relacionamento não der certo no final? Você pode passar por tudo novamente, na próxima vez.
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