sexta-feira, 25 de setembro de 2009
quinta-feira, 24 de setembro de 2009
Mulher se acorrenta a prédio da Justiça em Porto Alegre para exigir tratamento ao filho
Menino tem hidrocefalia e precisa de acompanhamento médico em casa
Uma mulher se acorrentou à grade do prédio do Fórum Central de Porto Alegre para exigir o cumprimento de uma sentença judicial. Viviane Jacobini ganhou na Justiça um processo que determina que o Instituto de Previdência do Estado do Rio Grande do Sul (Ipergs) forneça para seu filho, Samuel Oliveira, serviços de home care, acompanhamento médico em casa, e tratamento médico. Segundo ela, o Instituto não cumpriu a decisão.
Samuel, de 2 anos, tem hidrocefalia, uma doença que aumenta a pressão intra-craniana por causa da presença de líquido ao redor do cérebro e da medula espinhal. O menino sofreu um derrame e ficou com sequelas no aparelho respiratório, por isso a necessidade de aparelhos para respirar e de acompanhamento médico durante as 24 horas do dia. No momento, Samuel está no hospital por causa de uma infecção causada por uma bactéria.
domingo, 20 de setembro de 2009
SAÚDE - O sono nosso de cada dia.
Nem todos precisam de 8 horas de sono para se sentir revigorados. Os pequenos dormidores, cerca de 2% das pessoas, carecem apenas de 5 a 6 horas. E os grandes dormidores, outros 2%, de 10 a 11. “O importante é que, ao acordar, você cante com os passarinhos, de tão bem disposto”, brinca Monica Andersen, professora de Medicina e Biologia do Sono da Unifesp.
Se a quantidade de sono pode variar, a qualidade tem de ser garantida, porque uma série de processos neurológicos e hormonais acontece quando adormecemos. No primeiro estágio do sono, entre 22 e 2 horas, o hormônio do crescimento é liberado. “Por isso, mesmo com toda a resistência, os adolescentes deveriam dormir mais cedo”, diz Monica.
É durante o sono também que o corpo regula o cortisol, hormônio do stress. Perto da hora de dormir, ele deve estar o mais baixo possível, porque, naturalmente, seu nível vai se elevar conforme a manhã se aproxima. “Não à toa, quando temos um compromisso importante no dia seguinte ficamos com o sono fragmentado. É o cortisol agindo.”
A pesquisadora explica que a ciência ainda não detectou o “botão liga-e-desliga” do corpo humano, “senão curaríamos a insônia”. Mas alerta que, quando vai chegando a hora de deitar, a temperatura do nosso corpo cai e, reagindo à escuridão, a melatonina, hormônio indutor do sono, é produzida. “Isso numa sociedade que respeita o ciclo claro-escuro, o que a nossa não tem feito. A dica é jantar à luz de velas e assistir à TV na penumbra”, sugere a professora.
sábado, 19 de setembro de 2009
Envelhecimento cutâneo, doenças, dentes amarelos: não faltam motivos para deixar o fumo de lado.
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terça-feira, 15 de setembro de 2009
Horário de Verão 2009
Dia 19 de outubro nas regiões Sul, Sudeste e Centro-Oeste do país, começará o "Horário de verão". À 0h, os relógios terão que ser adiantados em uma hora e de acordo com informações do Ministério de Minas e Energia, o horário de verão deverá acabar à 0h do dia 15 de fevereiro de 2009.
O governo estima que haja uma redução de 4% a 5% no horário de pico, o que equivale a uma economia de 2.000 MW, o suficiente para abastecer uma cidade com 6 milhões de habitantes.
Sempre nessa época por causa do aumento na demanda, ocasionado pelo calor e pelo crescimento da produção industrial às vésperas do Natal, o horário de verão é adotado. Nesse período, os dias têm maior duração por causa da posição da terra em relação ao sol, e a luminosidade natural pode ser melhor aproveitada.
Uma economia de R$ 10 milhões com o horário de verão, menor do que nos anos anteriores, quando a redução dos gastos com energia elétrica foi em média de R$ 40 milhões foi o que arrecadou o país.De acordo com o ONS (Operador Nacional do Setor Elétrico) isso ocorreu devido a escassez de chuvas no fim do ano e, com isso, o país teve que acionar usinas termelétricas, mais caras do que as hidrelétricas geralmente usadas.
No Brasil em 1931, foi adotado pela primeira vez o horário de verão onde durou cinco meses. Até 1967 a mudança no horário ocorreu nove vezes.
Desde 1985, é que vem sendo adotada a medida sem interrupções, com diferenças apenas nos Estados atingidos e no período de duração.
sábado, 12 de setembro de 2009
Plantio de PAU BRASIL em Gravatá
Alunos de oito escolas adventistas plantaram mudas de pau-brasil
às margens da BR-232, em Gravatá (PE), na última quarta-feira (9).
O dia foi dedicado à valorização do meio ambiente. Mais de 40 pessoas, entre estudantes, administradores e professores, plantaram 450 mudas de pau-brasil.
Representante da Igreja Adventista, Geovani Queiroz disse que será construída uma nova escola no terreno. “Nós achamos por bem fazer esse ato aqui porque somos responsáveis pela preservação da natureza, do cuidado com o meio ambiente. E como neste lugar vai nascer uma escola, nós já queremos passar esta consciência para os alunos”, afirmou.
Além de pau-brasil, o terreno em Gravatá vai receber outras 800 mudas.
A estudante Rebeca Nascimento aprovou a iniciativa. “Achei muito legal, porque gosto muito de árvore e acho que é uma forma de cuidar do meio ambiente, criar um lugar pros animais morarem”, disse.
segunda-feira, 7 de setembro de 2009
domingo, 6 de setembro de 2009
ANTÔNIO TICACA - O afinador de sanfonas.
Na cidade pernambucana de Gravatá, Antônio Ticaca faz diferença entre os sanfoneiros da região. Requisitado por músicos de todo o estado, ele dá o tom do instrumento. A vida dele é afinar sanfonas, profissão de poucos.
Em sua casa no centro de Gravatá, chama atenção de que passa. O motivo é a quantidade de sanfonas no terraço. Ele já está há 30 dos 70 anos que tem hoje cercado pelos instrumentos.
Com tanto tempo ao lado da sanfona, tem gente que pensa que seu Antônio é sanfoneiro. Na verdade ele trabalha como afinador do instrumento, uma profissão pouco conhecida, mas muito importante aqui na região. É ele o responsável pela qualidade do som que embala o forró. Natural de Jataúba, distrito de Brejo da Madre de Deus, Antônio aprendeu o oficio pelo amor a sanfona.
“Eu comecei fazendo um sonzinho, aí o mestre que me ensinou viu que eu dava pra trabalho. Aí me convidou pra eu ir trabalhar com ele. Ele me ensinou e hoje, graças a Deus, sou um mestre de sanfona.
Tem músico que vem de Recife, de Limoeiro, de Caruaru, da zona do sul [do estado], de todos os lugares mandam sanfona pra mim.”, conta o afinador de sanfona, que tem ainda mais trabalho na época perto dos festejos juninos.
Seu Antônio afina a sanfona de toda a quantidade de baixos. O serviço leva em média três dias. O processo é o mesmo, ele abre o instrumento e aos poucos vai ajustando nota por nota. O trabalho é bem cuidadoso e exige muito do ouvido. O serviço custa em média R$ 200.
Bastante solicitado, Antônio quase não sai da oficina. A esposa, Etelvina de Faria, procura entender e diz que não sente ciúmes das sanfonas. “De manhã toma um cafezinho e vem pra cá. Onze horas, onze e meia, mais ou menos, o almoço tá pronto. Ele almoça, descansa um pouquinho, tem dia que nem descansa e volta pra cá. Aí, só lá de tardezinha”, relata a esposa de Antônio
Mesmo crescendo ao lado dos instrumentos, o filho Antônio de Farias não desenvolveram as mesmas habilidades do pai. “Nem tentei aprender porque achava difícil demais”, explica.
Embora não se considere bom sanfoneiro, seu Antônio arrisca algumas músicas. Afinal, de que vale afinar e não aproveitar um pouco?